"Ah! Se minhas angustias pudessem me ouvir. Se, ao menos por alguns instantes, elas me dessem valor... Quão bom seria. Mas nenhum aprendizado nos vem ao acaso, subitamente... Se assim o fosse, não o chamaríamos de aprendizado, nem nos nomearíamos eternos aprendizes. Ah! Se ao menos eu soubesse o que dizer... Talvez, assim, elas me dessem valor. Mas sinto-me perdida dentro do meu próprio eu, incorreto, incerto, inconstante, e nunca tão perfeito Eu. Ah! Se a minha razão me aceitasse em tão grotescas emoções. Se, ao menos, eu pudesse moldá-las... Mas talvez seja este o grande aprendizado: A conquista da união harmônica entre o ser e o querer ser. Entre a razão que nos guia, e a emoção que orgulhosamente nos lacera; Entre a razão que nos corrompe, e a emoção que, humildemente, nos intui. Ah! Se elas resolvessem me dar uma trégua, se razão e emoção, enfim, pudessem me ver, me aceitar dentro delas, e eu a elas dentro de mim. Quão bom seria..."
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