O PEDIDO
Um pedido de ajuda quando anda pela sombra, deslizando com o vento, não se sabe onde vai chegar. Não se pode saber o que dizer e o que se pode fazer de tão veloz que se vai sem nenhum roteiro. Não e’ como o bilhete carregado pelo mar... que não pode afundar e em algum lugar vai atracar. Quem o encontrar saberá dos mistérios e dos destinos fatais. Coincidências e acasos que envolvem as decisões mais inevitáveis, seja por abandono, seja por proteção... se faz sentido alguma atitude qualquer de tamanha sensatez, da súbita força de uma luz que não se apaga. Das conseqüências de cada ato, andam as escolhas por outro lado. Tão devagar que não ha’ tempo e nem espaço, não ha’ resposta ideal e nem caminho certo. Será so’ medo ou vazio? Decepção de amar o que não ha’ nome. Acostumar com a distancia, conviver com a triste solidão so’ porque e’ mais fácil aceitar sempre o que vem, sem nada esperar ou exigir... costume cotidiano de se conformar e jamais pedir... e se por acaso se ferir... reage e foge... porque a briga não compensa. Apenas suma! E aprendera’ que não ha’ como suportar a guerra entre a razão e a emoção quando se tenta esquecer. Esquecimento e’ um hábito já tão companheiro e sábio e ao mesmo tempo cruel e angustiante. Assim se sente alguma vida sem saber que convite e’ esse para viver. Aceitara’ a intensidade do sorriso calmo ou da confusão? Irás te afastar como já sabes fazer ou irás encarar e arriscar qualquer drama? Seja a expressão serena ou a fúria da explosão... sempre será o sentimento, mesmo que incerto e duvidoso. Quem sabes o risco que corres a ficar em cacos te tornara’ inteira? E a procura pelo lado mais fácil seja uma armadilha, bem aquela sem saída. Pior e’ ter a liberdade presa ao pensamento. E o pedido que não quer calar e pulsa neste momento e’ que ao encontrar este bilhete, saiba desvendar o segredo sem chance para qualquer indecisão e so’ demonstre a possibilidade do que pode ser sim ou não.
LVM
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