"Sei porque te tenho assim...

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Clandestino de mim!!!

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Sei que te encontro no nada...

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Porque do nada faço querer!

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E te tenho desmedido

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Sem mais ninguém o saber!

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Sei não te ter presente,

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E que és meu, sem que te tenha

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Faço da vida um momento,

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E invoco o Sentimento

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Numa entrega em tudo estranha...

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No sentir em que te oculto,

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Pinto telas de mil cores,

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Procuro saber-te um vulto...

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Que indistinto, resoluto

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Me sacia e cala as dores.

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Clandestino de mim...

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Sei porque te busco enfim,

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Porque sei que a todo o instante,

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Tu me terás só assim:

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Clandestina, de ti!"
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