"Reflexos, ecos se encadeando ao infinito. Descobri a doçura de ter atrás de mim um longo passado. Não tenho o tempo de me narrar, mas às vezes, de improviso, eu o vejo em transparência ao fundo do momento presente: ele lhe dá sua cor, sua luz, como as rochas e as areias se refletem na cintilação do mar. Antigamente, eu me embalava com projetos, com promessas. Agora, a sombra dos dias mortos aveluda-me emoções e prazeres"
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(A Mulher Desiludida, de Simone de Beauvoir)
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