"Jurar, aos pés do onipotenteEm preces comoventes de dorE receber a unção da tua gratidãoDepois de remir meus desejosEm nuvens de beijosHei de envolver-te até meu padecerDe todo fenecer"Pixinguinha..
"Meus olhos, famintos, não se cansam de te acariciar
Procuram sempre um novo ângulo pra te admirar
E sonham mergulhar na sua boca de vulcão
Provar todo o calor que há na sua erupção
Escorregar nos rios claros das margens dos teus pêlos
E encontrar o ouro escondido que brilha em seus cabelos
Devorar a fruta que te emprestou o cheiro
E talvez desfrutar de um amor puro e verdadeiro"
Paulinho Moska
.
.
Silêncio
Valsa - Bide / Marçal
.
Chamo alguém, ninguém escuto
Um silêncio absoluto
Envolve meu triste viver
Sinto fugir-me a calma
Tédio invadir minh'alma
Prenúncio de um cruel e longo sofrer
Para mim será o mundo
Um calabouço profundo
Onde ninguém ouvirá
Um dos gemidos meus
Qual condenado aflito
Fito o azul do infinito
Curvo-me à terra em uma prece
Imploro a Deus...
Senhor, a solidão apavora-me
Meu viver é uma atroz melancolia
Invade-me a alma uma grande nostalgia
Senhor! pra mim tudo é noite
Pra mim não há dia
Silêncio que rouba-me a calma
Silêncio que destroi minh'alma
Silêncio que sinto matar-me
Em lenta agonia.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial