"Dualidade
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Quantas vezes nós mantemos relações,
Ante as quais não se vê nenhum futuro.
Ante as quais sempre surge novo muro
Nos cercando de muitas contradições.
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Quantas vezes esquecemos as razões,
Nos tornando imprudentes, inseguros.
Mesmo a vida nos cobrando altos juros
Vamos contra a sensatez de opiniões.
Quantas vezes nós ficamos submissos,
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De uma coisa que não sabemos ao certo
Se é bobagem, se é loucura ou feitiço.
Mesmo assim, o coração calado, mudo,
Consciente que de erro esta coberto
Continua insistindo sempre em tudo."
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Jenario de Fátima.
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