Diário de Liv

segunda-feira, agosto 11, 2008

Quietude

"Momentos de pausa têm coisas próprias. Também se aprende a apreciá-los, como ao nevoeiro. E a proteger a quietude, a temporária suspensão interior. Momentos de pausa não são esperas. Nem o exercício do tempo de ausência que convém. Ou o espaço da inexistência. Também se aprende a germinação, em adormecimento aparente, como nas sementes. E o doce processo de reparação, na passagem de ferida a cicatriz. Momentos de pausa têm coisas próprias. E ritmos de ser e de tornar-se."

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial