Diário de Liv

domingo, setembro 25, 2005

Não há alguém a me esperar,
Nem alguém para me dizer adeus.
Não há presença, nem a ausência.
Não há nada que exista, nem o tudo irreal.
Não permaneço no sonho, não me firmo no concreto,
Não me perco do caminho, nem fujo dos meus planos.
Não tenho a cabeça no ar, nem os pés no chão.
Não sou completamente louca, nem perfeitamente normal.
Não tenho do que me queixar, nem o que me faça feliz.
Nem tanto o mar, nem tanto a terra.
Nem tanto a saudade.
Apenas o que sou.
Simplesmente a solidão."
Cláudia Marczak

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