Diário de Liv

domingo, novembro 13, 2005

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Pensei que havia conhecido alguém de valor humano. Quem foi capaz de falar sobre Deus e o universo, sobre o destino e tudo que há de belo, sobre ... Mas não soube ser sincero...

Pensei que essa pessoa era um ponto de luz na multidão; que sua inteligência fosse maior que a razão; que a sua beleza estava em ser diferentemente comum... Ele não poderia ser como qualquer um ...

Aliás, ele poderia ser tudo isso ou até mais, só não soube falar a sua verdade! Pode ter sido tudo pura ilusão, imaginação ou fantasia minha da realidade... quando acreditei que sua semelhança comigo faria uma perfeita combinação; Que a astrologia das nossas vidas estava prevista nas linhas da mão! Mas todo o clímax foi de delírio a decepção, com as suas atitudes de tamanha ousadia e traição!

Ele pode acreditar que engana todo mundo... mal sabe ele, que só engana a si mesmo. Mas seus arquétipos vão mostrar todos os segredos e crimes perfeitos, vão divulgar seus grandes defeitos e, por fim, se arrependerá por tanto enganar quem muito lhe mostrou afeto. Fatalmente irá perder o que jamais desejou que fosse perdido, irá afastar quem jamais imaginou longe, irá sofrer por não ser lembrado mas sim esquecido!

Como é difícil acreditar nas pessoas... É mais fácil se conformar e aceitar que não adianta procurar a sinceridade... Isso é só uma propaganda enganosa da felicidade.

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