Diário de Liv

domingo, fevereiro 05, 2006

"AQUELA DOR...

A dor de ser todos [e nada ser]
A dor de ser tudo
Pode ser... a dor de apenas não fazer acontecer
Quando podia.
Pudera, era ela, a dor, a causa da inércia
E a fonte de energia que recusava,
Na sarjeta, em anestesia,
Nos dias de más companhias [de mim mesma].
A dor de saber do fim sem começo
Do vazio do sozinho, da frieza do riso gratuito
Nas bocas escancaradas da verdade...
Qual? A que encaixa, a que serve, a que absolve.
Aquela que não se conhece,
Nem o espelho que encara [Protegido]
O semblante de ninguém."

Lílian Maial

§ § §

"O que há de vir, se tudo que veio, parece que foi

mas cá permanece e mesmo com prece recita-me "oi"

dizendo em volteio que não quer partir?"

Alma Nua

§ § §

"Amar-te a vida inteira eu não podia.

A gente esquece sempre o bem de um dia.

Que queres, meu Amor, se é isto a vida!..."

Florbela Espanca

§ § §

"Não te canses de amar. É possível que a resposta do Amor não te chegue imediatamente. Talvez te causem surpresa as reações que propicia. É possível que a aches desencorajadora. Sucede que, desacostumadas aos sentimentos puros, as pessoas reagem por mecanismos de auto-defesa. Insistindo, porém, conseguirás, demonstrar a excelência desse sentimento sem limite e mimetizarás aqueles a quem amas, recebendo de volta a bênção de que se reveste. Ama, portanto, sempre!"

Joanna de Ângelis

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