"SONETO DA CONFISSÃO . Se eu guardo algum segredo em discrição, em versos, tento, aqui, me desvendar. E rimo linhas de revelação com a noite escura a me testemunhar. É fato: durmo e acordo em tua intenção, por mais que eu insista em relutar. E, similar a um vício, uma compulsão: fraquejo e, a ti, eu volto a me entregar. Depois, recebo uma dupla punição: enquanto, eu faço par com a solidão, tu és de outra, ainda, sem pesar. Então, encarno uma ré em confissão e rogo pela minha absolvição de tal pecado cego: o de te amar." Alma Nua |
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