"Deixamo-nos enganar pelos nossos afectos enquanto lá fora o mundo morre. Todos os instantes nos deixamos envenenar suavemente, sugando a liquidez dos dias e das noites que se sucedem sem sentido. Entusiasmamo-nos ingenuamente com a nossa realidade, porque nos esquecemos sempre que nada da nossa realidade é real para os outros. E depois caímos nessa noite terrível, cheia de estrelas que não brilham, cheia de um silêncio ensurdecedor, cheia de um luar negro, pesado e frio. Esquecemo-nos frequentemente de viver, e vamos existindo calma e passivamente numa constante sátira de nós mesmos..."
Cláudia
http://asconversas.blogspot.com
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