"Largar desse cais, ir sem direção
Seguir os ventos que clamam por mim...
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Tecer minhas teias com minhas mãos
Sugar das entranhas desse chão meu fim...
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Degladiar com os dois de mim
Ser o São Jorge do meu dragão
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Dividir meus segredos com a noite
Minhas verdades com os céus
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Trilhar as estradas que eu não trilhei
Romper as portas trancadas por mim
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E assim minhas mãos saberão dos meus pés...
E assim, renascer,e assim renascer."
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Altay Veloso