“SOLENEMENTE
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juro por tudo quanto é jura...
juro por ti... por mim
por nós... juro
que hei de esquecer-te!
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E visto que duvidas tanto
Visto que ris do que solene-te asseguro
Juro mais: por meu passado, pelo meu futuro!
Pela minha vida!
Pela tua vida
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Juro pelo que mais amo e exalto
E depois de uma jura tão comprida...
Juro... juro... juro que estou jurando falso...”
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§ § §
...Eu jurei... você jurou... Juramos o que não podia ser feito, apagando as cicatrizes do peito, ao amar como ninguém mais amou! Juramos ser felizes longe ou perto, mesmo estando errrados ou certos... um dia saberemos ao certo... quem deveria perdoar e não perdou!
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Mas mesmo jurando perdoar todos os pecados, nem sofrendo fomos apanhados... Porque a nossa jura íntima é tão pequena quanto infinita... É tão verdadeira por mais que minta... É incondicionalmente mera sina! É um sempre adeus com um olhar de até breve... refletido no retrovisor que sempre retrocede!
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É um sonho duplo, que nunca se completa... falta sempre a metade... de quem nunca sonhou de verdade... pois depois de tantas juras e promessas se percebe que nenhuma palavra terá mais força do que a ausência dessa metade... vivo somente de juramentos, de melancolia, de poesia e de saudade...
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LVM
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