"Inversão do amor"
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"Esse amor parece um calendário, que não sai da linha do imaginário para a tela do amor. Essa emoção vivida na água partida da semente cortada. Essa imaginação tirada da água passada, da corrente ligada. Essa chantagem rolada da via expressada pela roda do amor. Essa chácara chamada da competência arrogada, da chancela drenada. Esse bloqueio blefado do câmbio chefiado da confusão conservada. Essa coroa estrondada da lábia inovada, da congregação insânia. Essa mentira mesclada da descarga mencionada do domínio para dor. Essa metamorfose implacada da raiz implantada, da intimidade invejada. Essa jazida esperada da fortuna roubada do tesouro do amor. Esse jogo da vida da conexão perdida, da máquina calculada. Esse beijo não dado do momento esperado, do prazo acabado. Essa polêmica atacada pelo recado enviado da meta não alcançada. Esse freio no envio do momento vazio da homenagem simbólica. Esse caderno do ninho do amor de passarinho, do jardim sem flor. Essa luta aclamada da cova cavada, do momento pendor. Essa luta aclamada da bobeira contada, da faca encravada. Esse momento bem rígido do espaço bem frígido, do passo marcante. Esse encontro galante do passo encenante, do frio constante. Esse amor passivo do beijo bem lindo do momento concreto. Esse giro completo da asa batente do espaço carente. Essa luz oculta do brilho da luta, da admiração amante. Esse prazer drenante do sentido colante da disputa cessante."
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José Eduardo Giorgetta de Faria
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