De repente a gente sente
que já não sente o que já sentiu
de repente, naturalmente,
o que era novo envelheceu, de novo
De repente não há mais saco
pra tanto papo que já se ouviu
de repente a moda muda
o mundo roda e você mudou mais uma vez
Não há nada a perder
não há nada a ganhar
a não ser o prazer de ser o mesmo, mas mudar
não há nada só bom
nem ninguém é só mau
se o início e o final de nós todos é um só
eu digo: só!
De repente a gente saca
que só não passa o que já passou
sem vergonha e sem orgulho
nós somos feitos do mesmo pó
1 Comentários:
Ótimas influências, as suas.
Se parece com a fase antiga do meu blog de literatura.
Feliz ano novo!
Grande abraço!
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