"Acordei irritada, virada do avesso! Nem sei bem porquê... acho que já tenho demasiado para conter, demasiado por dizer (ou talvez não)!
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Irritam-me as posturas dissimuladas, de quem me pergunta se está tudo bem, quando sabe que já me comeu a carne e ainda me roeu os ossos!
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Irritam-me as falsas vítimas, que insistem em achar que são o centro do universo, e que vivem com a mania da perseguição (como se tudo o que dizemos lhes fosse dirigido). Pobres... nem desconfiam que são vítimas de um egocentrismo que só pode ter resposta na ignorância a que os remeto!
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Irrita-me que olhem para mim, como se eu tivesse um letreiro na testa a passar em rodapé a palavra “estúpida” e que ainda por cima tenham a cara de pau de me perguntar “fiz-te alguma coisa?”.
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Irrita-me que me digam Adeus , só para testar a minha capacidade de partir (soubessem o quanto detesto a palavra, jamais ma diriam de forma unilateral!)! É das poucas coisas que me faz partir em definitivo.... (...)"
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