Diário de Liv

segunda-feira, dezembro 05, 2005

ESTAR NO SÉTIMO CÉU

"A expressão traduz o alcance da felicidade máxima, algo incomparavelmente maravilhoso. Segundo os muçulmanos, não existe apenas um único céu, e sim sete, todos superpostos. O primeiro é um céu de prata, cheios de estrelas e anjos guardiães. O segundo é de ouro puro. No terceiro, de pérola, está o anjo Azrael, que, num livro, escreve os nomes dos que nascem e risca os dos que morrem.
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No quarto, de ouro branco, está Enoque, o anjo das lágrimas, que chora pelos pecados dos homens. No quinto, também de prata, está Aarão, o Anjo Vingador, que preside o fogo. No sexto, metade de neve metade de fogo, fica o anjo guardião do Céu e da Terra. Finalmente, no sétimo céu, sob uma luz divina que as palavras não conseguem descrever, está o pariarca Abraão, que o preside. Lá, todos estão empenhados em cantar louvores a Alá.
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Na filosofia budista o estado de beatitude e conhecimento absoluto chama-se Nirvana, onde já não existe sofrimento humano. Chega-se a ele pela supressão do desejo e da consciência individual, e pelo adestramento do corpo e do espírito na busca da perfeição espiritual que conduza à iluminação. Em sânscrito, aliás, Nirvana significa extinção. Alcançá-lo é a meta suprema da renúncia e da meditação.
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De fato, a jornada rumo à plenitude é muito difícil. Mas os que já atingiram exibem o jeito transcendente de quem transmite paz por todos os poros..."
Márcio Cotrim

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