Diário de Liv

terça-feira, novembro 22, 2005

Maio de 2000

O que tem haver as minhas palavras com quem não sabe se quer ou não dizer a mim o que eu preciso ouvir? E de que adiantam as minhas hitórias se não há quem queira construir comigo a grande e verdadeira história da vida? É perca de tempo? É devaneio ou qualquer modismo de qualquer sociedade moderna? Que não sabe se é só vaidade ou puro egoísmo mesmo!

Estou perdida dentro da felicidade que com custo construí. Para onde devo ir com o que já conquistei, com o amor que me quer, com essa grande mulher? Se o que me acalma, no mesmo instante me atormenta; O que me alegra, por fim me agoniza; O que conquisto, já estou enjoada; Se vivo em benventura ou em desgraça...

Na esperança, construo outro sonho que um dia mais uma vez... será realidade. Já não quero mais este poder... por que cada sonho preciso amar e odiar, construir e destruir, desejar e repudiar. O que era tão bem querido, hoje é amaldiçoado. Estou presa a algum tipo de encanto ou mágica que me faz intensamente feliz e infeliz; Talvez por isso, tenho sorrido por mim e chorado pelo mundo; eu com a minha justiça tentando consertar a injustiça desse mundo!

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