Não bloqueio sonhos. Mas quem guarda mantém olhos fechados para detalhes. Ando calma sem assustar mistérios. Silêncio desarmado como quem tece pacto pesado.
Ando calada como recomeço de estrada, um verbo rouco em garganta inflamada. Uma entrelinha vermelha que desnuda papel e cai.
E o fato: nunca estou onde o poema se põe. Nunca me acho quando por ele estive. Tampouco me perco por onde nele nunca fui. Só-sigo-em-trânsito."
Diana-Dru
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