Diário de Liv

segunda-feira, julho 18, 2005

SENTIMENTALISMO

FÊNIX
Jorge Vercilo

Eu, prisioneiro meu descobri no breu uma constelação
Céus, conheci os céus pelos olhos seus
Véu de contemplação
Deus, condenado eu fui a forjar o amor no aço do rancor
E a transpor as leis mesquinhas dos mortais
Vou entre a redenção e o esplendor de por você viver
Sim, quis sair de mim esquecer quem sou e respirar por ti
E assim transpor as leis mesquinhas dos mortais
Agoniza virgem Fênix (O amor) entre cinzas, arco-íris e esplendor
Por viver às juras de satisfazer o ego mortal
Coisa pequenina, centelha divina, renasceu das cinzas
Onde foi ruína pássaro ferido hoje é paraíso
Luz da minha vida, pedra de alquimia
Tudo o que eu queria renascer das cinzas
Quando o frio vem nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer a luz da escuridão
E a dor revela a mais esplêndida emoção
O amor

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