"Inspiração que vens e vais de acordo com teus quereres, que vens e me pões em estados dos mais extraordinários, mas que foges antes que eu consiga por alguma maneira reter-te em palavras, em uma frase completa, toda, inteira. Mas que ao me ocorreres gratifica-me com o entendimento que transcende a simples compreensão das coisas comuns, proporcionando-me êxtases, indescritíveis a qualquer ser (...).
Sofrimento da ânsia inexplicável de uma alma que se encontra na busca, não só de si mesma, mas na busca do seu todo, que parte do conjunto, sente-se incompleta, solitária neste mundo; Neste mundo de aparente dualidade em tudo mas que é uma unidade em todo seu conteúdo, somente variando seus sentidos, em liberdade, para qual lado queira seguir, atrás da realidade.
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Desta ilusão, desta quimera, algo chamado sonho, em nossa infantilidade primária de alma criança, ser infantil no caminho da maturidade real; O ser absoluto, não relativo, um ser total, posto que vivemos em ilusão de idéias comuns, desprezando a possibilidade de sermos imortais, imortais de fato, e não imortais em esperanças, esperanças vãs, simples, tolas, superficiais. Vem, bebe comigo num brinde, esta taça tanto amarga, enquanto criança que somos, tolos sonhadores de utopias; Quanto doce quando por fim encontramos, não respostas, mas o entendimento, a percepção, a sensação, essa magia."
Aradavi
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